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Sobre planos e realizações...

Lembro de nós anos 2000 terem me perguntado "o que você pensa em fazer profissionalmente?" E eu não tive o que responder então disse que faria alguma coisa na área de vendas ou administração. O tempo passou e 06 meses depois estava Eu lá naquela sala de vestibular fazendo uma prova que não sabia pra onde ia, já que eu era especialista.em fazer provas sem estudar, e mais uma vez não passei só que desta vez era num vestibular para entrar numa faculdade estadual e pouco importa que o curso tenha sido licenciatura em matemática com enfoque em informática. O queais menchateou foi não ter passado.  Fiquei o ano de 2001 fazendo cursinho meio que sem saber pra onde ia, se faria ADM ou Física, se tentaria novamente matemática e como todo bom vestibulando indeciso eu coloquei qualquer coisa na inscrição, mais uma vez tomei porrada! Um dia, meu irmão mas velho viu que eu gostava de computadores ele kemolha e fala "porque você não faz computação? Você fica boa parte do tempo aí mech
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Meu primeiro 01 ano sem você

 Por mais que eu saiba que você não vai ler esse texto, não me importo, escreverei como se você estivesse sentada no seu lado da cama, com as pernas cruzadas, usando aquele seu roupão rosa, tomando um mingau de milho que você adorava e lendo esse texto. Se me algum dia nós tivéssemos brigado, ou discutido ou ficados chateados um com o outro isso não duraria 24 horas. Mas infelizmente você não está aqui pra gente brigar, conversar, rir para me aconselhar nem nada mais. Posso afirmar com toda a certeza que os últimos 12 meses foram os mais difíceis da minha vida. O fato de não ligar, conversar, desabafar e não ter com quem me aconselhar foi me mudando de uma forma que nunca imaginei. O fato é, há 12 meses estou sem minha conselheira, amiga, minha mãe e não ha nada que eu faça que possa mudar isso. Já houveram dias em que desejei ter ido junto com ela, ja chorei, me desesperei, fique com raiva, nervoso, quieto e no final sempre veio a minha mente uma de nossas conversas onde ela dizia: &q

Nos dias de hoje..........

 Depois de pouco mais de 03 meses ,volto a escrever por aqui, muita coisa aconteceu e ainda vai acontecer por cá... Em 30 de junho de 2020 minha amada mãe nos deixou, o que me gerou uma profunda tristeza e junto a essa tristeza veio uma força que até hoje eu não consigo explicar. Tem pessoas que acreditam no poder de Deus e na força que ele nos passa, ja existem pessoas que acreditam que um anjo guardião nos ajuda e no guia, muitas crenças diferentes explicam esse fato que ocorreu e ainda ocorre comigo mas o curioso é não me importo nem com uma e nem com outra explicação. Lembro que disse ha algumas pessoas que minha mãe tinha descansado, e que tinha virado uma estrela e estava la em cima no céu olhando por mim e aqui dentro do meu coração todos os dias, algumas pessoas disseram: "eu não acredito nisso" ok direito Seu, mas eu tenho a mais absoluta certeza que ela está comigo onde quer que eu vá. Há noites, como essa última, que pude sentir até o cheiro dela perto de min, sua

Sobre a Chegada.

Um dia 14/05/2020, numa terça feira ja começou agitada. Minha esposa sentindo dores a mais de 24 horas, mas não eram contrações (ao menos não pareciam ser), e eu agoniado, liga pra um, manda mensagem pra outro e nada, nenhuma luz que pudesse me ajudar a entender como fazer para diminuir aquelas dores. Contratamos uma enfermeira Obstrética para nos ajudar, afinal nosso primeiro filho, no meio de uma pandemia não teríamos como sair no meio de tudo isso pra poder ir ao Hospital sem ter indicativos de que as dores que ela sentia seria Bernardo querendo chegar. Passou-se a manhã, a tarde e nada de dor ir embora, a enfermeira chegou fez alguns exames e constatou que estávamos com 5 cm de dilatação, era hoje o dia? Fizemos alguns procedimentos em casa, até as 21:30 quando a enfermeira chegou novamente, mas eu estava tão agoniado que até sugeri a ela ir ao Hospital e ficar la. Ela me ouviu, fomos pra lá. Foram feitos alguns exercícios para que o parto saísse dentro da normalidade, as 22 hs a m

Sobre Chegadas e Partidas...

Dia desses eu estava me perguntando, como estavam as coisas quando nasci? Em que momento de vida meus pais estavam no momento de minha chegada? Repassei essa pergunta pra eles algumas vezes, e uma das poucas respostas que recebi era que eles estavam pensando em ter apenas 2 filhos e no meio de decisão / indecisão eu peguei o embalo e cheguei! Sempre fui uma criança muito sapeca, adorava correr, me movimentar ou como ouvi recentemente de uma de minhas professoras do ensino fundamental, eu era uma criança com energia mas extremamente respeitador dos mais velhos. Me lembro numa dessas vezes que meu avô ia precisar ir a Salvador fazer algum exame de rotina e eu não poderia ir, ficaria em casa com minha irmã e não consigo me lembrar qual adulto ia ficar tomando conta da gente, lembro que minha mãe (ela sempre acompanhava meu avô em tudo) havia ido também, e desde essa época, ela me ligava ou alguém que estava no apto em salvador ligava e eu ja corria para o telefone querendo falar com minha

Como continuar a caminhar

Desde aquele sábado, em que recebi a ligação do meu pai, me pedindo pra vim pro interior porque minha mãe estava muito mau, tenho convido com 2 sentimentos antagônicos: Felicidade x Tristeza. Vivo a felicidade em seu ápice por estar esperando a chegada do meu primeiro filho e tudo o que isso representa em minha vida, todos os sonhos de ser pai, todas as brincadeiras pensadas, sensações, dificuldades e desafios que irei experimentar e já experimento nesse momento que chamarei de pré-paternidade. A cada consulta, a cada ultrassom, a cada compra de roupinha ou algum acessório para Bernardo, meu coração se enche de alegria por saber que, daqui a pouco, Bernardo estará conosco, sendo amado, cuidado, ensinado e, claro, educado. De forma antagônica, ver minha mãe acamada, com dificuldade de locomoção, dificuldade para comer sozinha, tomar banho e todo o resto tem me cortado o coração, triturado cada pedacinho dele quando olho pra ela, uma mulher guerreira e lutadora na situação em que está. E

Como se alivia um coração pesado?

Como foi dito nos textos anteriores, estamos vivendo um momento muito difícil porque uma guerreira está ferida.   Dia desses conversando com minha esposa lembramos que doenças não fazem parte de minha vida, não sou de gripar, de ter febre, nenhuma patologia grave (Graças a Deus) e lembrei também que meu pai, mãe e irmãos também não são de adoecer, raramente temos algo que nos preocupamos, no máximo uma crise alérgica com a mudança de estação, normalmente entre o verão/Outono e/ou Inverno/Primavera. Lembro-me que na infância, não sei ao certo em que ano, fui visitar minha mãe no hospital, ela havia sido internada para a retirada de algum caroço ou algo similar, mas não me lembro exatamente o motivo. Passados esses anos todos não houve outra ocorrência parecida, nenhum internamento nem grandes problemas de saúde. O momento atual me remeteu a esse tempo e numa das conversas que tivemos, minha mãe e eu, ha algumas semanas ela me falou: " filho não chore, a vida inteira eu não adoeci,