Desde aquele sábado, em que recebi a ligação do meu pai, me pedindo pra vim pro interior porque minha mãe estava muito mau, tenho convido com 2 sentimentos antagônicos: Felicidade x Tristeza. Vivo a felicidade em seu ápice por estar esperando a chegada do meu primeiro filho e tudo o que isso representa em minha vida, todos os sonhos de ser pai, todas as brincadeiras pensadas, sensações, dificuldades e desafios que irei experimentar e já experimento nesse momento que chamarei de pré-paternidade. A cada consulta, a cada ultrassom, a cada compra de roupinha ou algum acessório para Bernardo, meu coração se enche de alegria por saber que, daqui a pouco, Bernardo estará conosco, sendo amado, cuidado, ensinado e, claro, educado. De forma antagônica, ver minha mãe acamada, com dificuldade de locomoção, dificuldade para comer sozinha, tomar banho e todo o resto tem me cortado o coração, triturado cada pedacinho dele quando olho pra ela, uma mulher guerreira e lutadora na situação em que está. E