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Showing posts from May, 2020

Como continuar a caminhar

Desde aquele sábado, em que recebi a ligação do meu pai, me pedindo pra vim pro interior porque minha mãe estava muito mau, tenho convido com 2 sentimentos antagônicos: Felicidade x Tristeza. Vivo a felicidade em seu ápice por estar esperando a chegada do meu primeiro filho e tudo o que isso representa em minha vida, todos os sonhos de ser pai, todas as brincadeiras pensadas, sensações, dificuldades e desafios que irei experimentar e já experimento nesse momento que chamarei de pré-paternidade. A cada consulta, a cada ultrassom, a cada compra de roupinha ou algum acessório para Bernardo, meu coração se enche de alegria por saber que, daqui a pouco, Bernardo estará conosco, sendo amado, cuidado, ensinado e, claro, educado. De forma antagônica, ver minha mãe acamada, com dificuldade de locomoção, dificuldade para comer sozinha, tomar banho e todo o resto tem me cortado o coração, triturado cada pedacinho dele quando olho pra ela, uma mulher guerreira e lutadora na situação em que está. E

Como se alivia um coração pesado?

Como foi dito nos textos anteriores, estamos vivendo um momento muito difícil porque uma guerreira está ferida.   Dia desses conversando com minha esposa lembramos que doenças não fazem parte de minha vida, não sou de gripar, de ter febre, nenhuma patologia grave (Graças a Deus) e lembrei também que meu pai, mãe e irmãos também não são de adoecer, raramente temos algo que nos preocupamos, no máximo uma crise alérgica com a mudança de estação, normalmente entre o verão/Outono e/ou Inverno/Primavera. Lembro-me que na infância, não sei ao certo em que ano, fui visitar minha mãe no hospital, ela havia sido internada para a retirada de algum caroço ou algo similar, mas não me lembro exatamente o motivo. Passados esses anos todos não houve outra ocorrência parecida, nenhum internamento nem grandes problemas de saúde. O momento atual me remeteu a esse tempo e numa das conversas que tivemos, minha mãe e eu, ha algumas semanas ela me falou: " filho não chore, a vida inteira eu não adoeci,

Existe um limite para o amor de um filho por sua mãe?

Nesse pequeno texto vou fazer uma reflexão sobre o amor materno e o amor de um filho por sua mãe.   Eu fui uma criança muito traquina, gostava de brincar, pular, correr, andar de bicicleta, Jogar vídeo Game, bolinha de gude, peão e tantas outras coisas que as crianças de minha época (anos 80) faziam. Lembro de algumas passagens, que chegam até a ser engraçadas como quando morávamos em Jequié, numa casa no bairro São Luis e a gente pegou uma caixa de geladeira, fez um buraco nela parecido com uma porta, compramos balas e doces e brincamos de vender, como se fosse um comércio mesmo, para as pessoas que passavam na rua. Lembro de uma chuva forte, de granizo, na mesma cidade e Eu peguei uma caixa de creme dental e guardei, na inocência de uma criança, alguma pedras de granizo. Lembro vagamente mas meus pais, volta e meia contavam, que eu queria ir pra escola. Quando meu pai ia deixar meus irmãos no colégio (CEMES) ele me levava e eu ficava lá, brincando um pouco, mas não queria ir embora d

Qual a coisa mais difícil que você já precisou fazer?

Pausa nos textos sobre paternidade para uma reflexão num momento muito delicado. Qual a coisa mais difícil que você já precisou fazer? Há alguns anos eu ficava me perguntando “Qual a coisa mais difícil que vou precisar fazer?”, algumas vezes eu achava que sair da casa de meus pais, ir para um outro lugar onde eu não conhecia ninguém e ia precisar criar algum tipo de laço/amizade com alguém que ia me facilitar iniciar uma vida nesse novo lugar (por criar “raízes”, engraçado que sempre achei isso), outra vez me peguei pensando que seria no casamento, no momento onde eu passasse a morar com outra pessoa, precisar me adaptar aos costumes e traquejos da minha esposa seria a coisa mais difícil que eu ia precisar fazer, la pelas tantas imaginei que seria criar nosso filho, que ainda não nasceu, nesse mundo louco onde o individualismo impera e os valores familiares estão se perdendo (na imensa maioria das famílias) e hoje eu vejo que nada disso, ao menos por enquanto, é a coisa mais difícil qu

Quando a ficha começa a cair.....

Nos capítulos anteriores falamos um pouco sobre como uma pessoa que não gosta de comprar coisas pra sí enfrenta a realidade de ter que comprar muita coisa em pouco tempo para criar um quarto / ambiente propício para a chegada do bebê... Passadas a fase inicial de compras, todo pai ansioso e que tem a necessidade de ter controle sobre o que está sendo comprado, vai atualizar a lista de compras, com valores gastos e itens comprados. Chegando em casa com - R$ 1800,00 na conta outra realidade se abateu sobre esse que vos escreve, a quantidade de coisas adquiridas e a quantidade de itens que foram retirados da lista foi algo irrisório. Comecei a pensar que os R$ 5000,00 que eu havia separado para comprar o enxoval de Bernardo, não seria nem de longe usados, o valor poderia chegar a 3 ou 4 vezes o planejado. Comecei então uma busca por sites que tivessem artigos para bebe numa busca de conhecer um pouco esse mercado e começar a ter uma base sobre os preços praticados pra conseguir saber quan

Primeiras compras....

No capítulo anterior falei um pouco da emoção que é ouvir o coração do bebê pela primeira vez.... Passada a fase de descoberta da gravidez chegamos a outro ponto chave de toda a gestação, preparar o quarto para receber o novo integrante. Atualmente aqui em casa somos 3, Esposa, Mel(Dog) e Eu então a casa é preparada para acomodar 2 adultos e um dog de médio porte, como nossa dog é um pouco grande, hoje ela pesa algo em torno de 22kg, alugamos um apartamento um pouco maior e com varanda o que gera uma sensação de morar em uma casa mediana (não muito grande). Mas para preparar a casa para o novo integrante o que precisaríamos fazer? - Preparar quarto - Preparar sala - Organizar as coisas que estão penduradas, fios e etc. Sabendo dos 3 itens acima começamos pelo mais difícil de demorado, o quarto. Um parêntesis para falar sobre hábitos de compras e como isso vai lhe afetar durante essa etapa pré-bebê. Como as pessoas próximas sabem, não gosto muito de comprar coisas pra mim,

Primeira Ultrasson

Nos Post anterior falei um pouco sobre como descobrimos que estávamos grávidos, agora falarei um pouco sobre como  foi a primeira experiência em uma ultrassom vendo um bebê pelo monitor. Passado o impacto inicial de descobrir que ir ser Pai, algo muito aguardado por mim, fui informado que em alguns dias iríamos a primeira consulta do então Bebê, já que ainda não sabíamos o sexo. Chegando no consultório de Dra. Zuleika, entregamos o Beta confirmando a gravidez e a recepção foi incrível, a mulher pulava, sorria, gritava uma loucura! Logo ela passou a mão no receituário de começou a escrever meio mundo de exames que precisaríamos fazer para ver como estavam os hormônios, se tinha alguma necessidade de reposição ou alguma outra patologia/ desregulagem  que precisava ser corrigidos. Dentre esses exames laboratoriais houve um pedido de ultrassom para fazermos com uma médica que era do grupo dela Dra Andresa. Fomos ao consultório, eu todo ansioso pra saber se estava tudo bem com o Bebê, a méd